Esse é um termo que vem ganhando cada vez mais destaque na mídia e no mundo da tecnologia. Mas você sabe o que é o Metaverso?
Imagine um mundo virtual, onde você pode se conectar com outras pessoas, explorar lugares incríveis, fazer compras, estudar, se divertir, tudo isso em um ambiente digital que parece tão real quanto o mundo físico. Esse é o metaverso, um espaço compartilhado e persistente, onde os usuários podem interagir entre si, usando avatares digitais.
Essa é mais uma revolução da tecnologia, assim como a internet foi. Agora, essa interação é imersiva através dos sentidos: óculos de realidade virtual, fones de ouvido, luvas e “manetes”, etc.
Mas como surgiu essa ideia?
O conceito de Metaverso não é novo, ele tem sido explorado há décadas em livros de ficção científica, como o livro “Snow Crash” de Neal Stephenson. Mas agora, com o avanço da tecnologia e o aumento do interesse em mundos virtuais, ele se torna uma possibilidade cada vez mais real.
Um exemplo já muito conhecido é o jogo “Second Life”. Ele foi lançado em 2003 e permite que os jogadores criem seus avatares e explorem um mundo virtual em 3D, onde é possível socializar, fazer compras, construir casas, enfim, viver uma vida virtual. Atualmente, o jogo ainda existe e tem uma comunidade fiel de jogadores.
O metaverso tem o potencial de se tornar uma nova plataforma de computação, com implicações significativas em áreas como trabalho, educação e entretenimento. Grandes empresas de tecnologia, como Facebook, Google e Microsoft, estão investindo em tecnologias e plataformas para construir suas próprias versões de metaversos.
Um exemplo disso é o Horizon Workrooms, lançado pelo Facebook em 2021. Ele permite que as pessoas trabalhem juntas em um ambiente de realidade virtual, usando avatares e ferramentas digitais para colaborar em projetos e reuniões. Outro exemplo é o Roblox, um jogo que se tornou uma plataforma de entretenimento, permitindo que os usuários criem seus próprios jogos e experiências no mundo virtual.
As tendências para 2023
Espera-se que o metaverso continue a evoluir e se tornar mais acessível e integrado com o mundo físico. Isso significa que poderemos ver mais empresas adotando o metaverso como uma plataforma para negócios, comércio eletrônico e publicidade. Também é possível que novas tecnologias, como realidade aumentada e inteligência artificial, sejam integradas ao metaverso, criando experiências ainda mais imersivas e interativas.
Embora essa ainda seja uma tecnologia em desenvolvimento, já é possível ver algumas aplicações práticas no dia a dia das pessoas. Abaixo estão mais algumas das principais utilizações aplicáveis do metaverso:
- Entretenimento: Além de jogos como o “Second Life” e o “Roblox”, eventos ao vivo, como shows e festivais, já estão sendo realizados em plataformas de metaverso.
- Educação: O metaverso também pode ser usado para fins educacionais. Por exemplo, a plataforma “Engage” permite que os usuários criem salas de aula virtuais, onde os alunos podem se conectar em tempo real, assistir a palestras e colaborar em projetos.
- Comércio eletrônico: Empresas já estão explorando o uso do metaverso como uma plataforma de comércio eletrônico. Por exemplo, a marca de moda “Gucci” criou uma loja virtual em 3D, onde os usuários podem explorar e comprar produtos.
- Saúde mental: O metaverso também pode ser usado para fins terapêuticos. Por exemplo, a plataforma “NeosVR“ permite que os usuários experimentem ambientes relaxantes e terapêuticos, que podem ajudar no tratamento de ansiedade e depressão.
Essas são apenas algumas das possíveis utilizações do metaverso no dia a dia das pessoas. Com o avanço da tecnologia, é provável que novas aplicações surjam no futuro, tornando o metaverso cada vez mais presente em nossas vidas.
